Os exercícios realizados nos aparelhos apresentam uma vasta possibilidade de movimentos, mas apesar disso, também encontram-se sempre amparados pelos princípios do Método Pilates.
A vantagem da prática nos aparelhos é que a intensidade dos exercícios desenvolvidos está relacionada ao uso de molas. São as molas que oferecem a resistência nos treinos, sendo reconhecidas por meio de diferentes cores, que se classificam em preta, vermelha, verde, azul e amarela, em ordem decrescente de intensidade.
A diferença de executar um movimento num aparelho de Pilates e numa máquina convencional de musculação encontra-se principalmente na ausência de impacto que o primeiro oferece. A prática da musculação não é adequada a todo tipo de pessoa – pelo menos não de imediato. Por exemplo, um indivíduo que esteja acima do peso pode sobrecarregar joelhos ou coluna na musculação e, assim, sofrer uma lesão – o que não ocorre no Pilates, já que os aparelhos trabalham com resistência, em oposição à carga.
Todos os movimentos procuram fluir, de forma rítmica e controlada, sendo associados à respiração e à postura correta. Os resultados obtidos por meio dos aparelhos são perceptíveis em curto prazo (mesmo em termos estéticos) e a técnica deve ser necessariamente aplicada de forma individual. O treino de Pilates em aparelhos costuma ter duração média também de sessenta minutos e a regularidade recomendada para o praticante é um mínimo de duas vezes na semana. É fundamental que, para que sejam alcançados os resultados esperados, a frequência seja respeitada.
