Cometer erros é algo muito comum em nossa realidade enquanto seres humanos, desde aqueles que podem ser tidos como erros menores, como esquecer mais uma vez onde colocou a chave de casa, até aqueles mais graves, como trair a confiança de outra pessoa, seja ela um ente querido ou não. Tais ações nos aproximam mais de nossa condição humana, por mais difícil que possa ser para nosso ego enxergá-las tais como elas se apresentam, quais foram os fatores que as impulsionaram e a partir disto entrarmos em um processo de autoconhecimento em prol de buscarmos uma maneira de nos redimirmos por nossa falta. Porém, em uma sociedade hiperconectada, permeada por uma cultura que nos ensina diariamente que não somente não podemos falhar, mas que se falhamos, precisamos passar por cima de tal gesto em prol de uma positividade muitas vezes forçada, será que sabemos como sentir remorso por nossos erros e nos conduzirmos de modo a repará-los?
O Niyama tradicional ‘Hri’, fala disto. Ele fala sobre ser modesto, sentir remorso e mostrar vergonha por nossos erros. O objetivo do Yoga não é nos tornar mártires de nós mesmos, menos ainda nos transformar em entidades acima do bem e do mal. Ele nos ensina pela prática a mergulharmos dentro de nós, a nos enxergarmos de maneira aberta e humilde, para que possamos entender onde se encontram nossas limitações, porque elas estão ali e porque podem estar cercadas de feridas e de venenos emocionais, de forma que possamos nos trabalhar de dentro pra fora e assim nos tornarmos pessoas mais capazes de empatia e mais humanas.
Na aula aberta de Ashtanga Yoga, que tem o ‘hri’ dentro de sua metodologia junto de outros niyamas, no dia 31/08, sábado, a partir das 09:00, vamos aprender sobre os princípios desta prática através de uma ótima vivência com o instrutor @andre__om.
Para se inscrever, é só acessar o formulário que se encontra neste link (as vagas são limitadas): http://bit.ly/2Ymh8Hu